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Na última semana tivemos o importante anúncio da intenção da IBM de adquirir a Taos, uma empresa norte-americana líder em consultoria em nuvem e serviços gerenciados. Essa é uma notícia que reforça a abordagem flexível e aberta com que a IBM visa aconselhar, construir, mover e gerenciar os ambientes empresariais de nuvem híbrida. Se analisarmos a adoção da nuvem por empresas das mais variadas indústrias, vemos que o principal ponto de inflexão é o gerenciamento de integrações complexas: de tecnologias, de pessoas e de processos. Isso comprova que adotar a nuvem vai além de aplicar a tecnologia para atender às necessidades dos negócios. Trata-se de como cada empresa precisa mudar para aproveitar todas as vantagens das inovações tecnológicas. É vital medir o sucesso e o valor incorporado ao negócio não apenas por meio das novas tecnologias, mas por meio das novas formas de trabalhar e de operar. O IBM Institute for Business Value (IBV) publicou um estudo no final de 2020 que descreveu com muita propriedade os padrões que estão direcionando a transformação digital dos nossos clientes e, consequentemente, a adoção da nuvem. Um dos principais pontos abordados é como as empresas estão desenvolvendo novas habilidades e processos para entrega de serviços de TI. O estudo observou que os times envolvidos na liderança da adoção de uma nova prática tendem a ser mais importantes que o método em si. Mesmo a adoção de novos modelos operacionais como o Site Reliability Engineering (SRE) e outras práticas similares dependem fortemente de times motivados e das lideranças naturais – e não aquelas que são impostas pelo organograma. Como pessoa apaixonada por tecnologia, mas com formação em humanas, sempre acreditei que a jornada de transformação digital depende muito do comportamento humano.